Em mais um dia de euforia no câmbio, o dólar comercial caiu com força e fechou nesta quarta-feira (2) vendido a R$ 5,421, com recuo de R$ 0,04 (-0,75%). A cotação chegou a bater R$ 5,41 na mínima do dia, por volta das 16h45, marcando o menor valor desde 19 de agosto do ano passado.
Com o desempenho desta quarta, a moeda norte-americana acumula queda de 1,13% na semana e 12,28% no ano de 2025. O movimento reflete o otimismo dos investidores com o cenário internacional, que favorece o ingresso de capital em mercados emergentes como o Brasil.
A queda do dólar ocorreu em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, antecipe o início do corte de juros. A desaceleração no mercado de trabalho norte-americano, com dados recentes apontando menor ritmo de criação de empregos, reforçou essa percepção.
Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a migração de capitais para países emergentes em busca de rendimentos mais altos. A valorização das commodities também tem beneficiado o real, já que o Brasil é grande exportador de bens primários com cotação internacional.
Mercado de ações
Na bolsa de valores, o clima foi de ajustes. O Índice Ibovespa, principal indicador da B3, fechou em 139.051 pontos, com queda de 0,36%. Apesar da alta em ações de petroleiras e mineradoras, investidores aproveitaram o recente movimento de valorização para realizar lucros, principalmente nos papéis de grandes bancos, que lideraram as perdas do dia.
Sem grandes notícias econômicas domésticas, o mercado brasileiro acompanhou o cenário externo, dominado pelas discussões sobre o ritmo da economia dos EUA e a política monetária do Fed.
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